sábado, 8 de setembro de 2007

Can you keep a secret?

Eu não sei se vocês acreditam nessas coisas, mas dizem que o meu signo é o da comunicação, e junto com ela vem a curiosidade em obter as informações, em descobrir o mundo e se descobir.
Eu tenho que admitir sou a pessoas mais curiosa que conheço, e não só com informação útil, eu me divirto em perder tempo descobrindo a vida dos outros. O orkut é o meu paraíso, consigo facilmente perder um dia inteiro na internet nessa brincadeira.

Saindo do mundo fútil da tecnologia, ontem fiquei em uma situação que expunha todos os segredos de uma pessoa bem próxima, encontrei uma pasta com vários papéis e documentos.
E isso até parece besteira, porque afinal, que tipo de segredos eu poderia encontrar alí?
Comecei encontrando besteiras, um boletim, depois uns papéis de clube do motel, depois do clube da cachaça, estava me divertindo.

Aí encontrei uma carta de amor. Eu até pensei duas vezes antes de abrir, mas não resisti, comecei a ler, a carta era uma dessas de fim de "namoro". Cheguei no último parágrafo, estava escrito "como posso esquecer você, se geramos juntos uma vida". Fiquei chocada, não sabia que essa pessoa tinha filhos.

Fui bisbilhotando, mexi em tanta coisa, tanto papel, até que encontrei duas fotos de uma bebê. Aí encontrei a certidão de nascimento e logo em baixo a certidão de óbito.
Fiquei mal. Nossa como eu sou besta, porque eu fui invadir tanto a vida de uma pessoa.
Fui inocente, achei que não encontraria nada de demais. Agora estou me sentindo culpada e triste.
Até onde minha curiosidade pode me levar?

Ah, eu sou de gêmeos.

Adultescente


A mídia de tempos em tempos adora criar esteriótipos das mudanças de comportamento da sociedade.

O último que eu li foram os adultescentes, um termo criado lá nos EUA e que foi adaptado pela Revista Veja. A definição é a seguinte: pessoa acima dos 40 anos que ainda mora com os pais, não leva muito adiante nenhum namoro, abomina assuntos como extrato bancário mas sabe de cor letras de rock, vive pulando de um emprego para outro, acha que o bacana mesmo é ter uma banda e o guarda-roupa não tem nada além de tênis, camiseta e um jeans surrado.

São os tiozões e tiazinhas que não aceitam de jeito nenhum que chegaram na vida adulta, coitados. Coitados? Sério mesmo? Você não se identifica nem um pouquinho com eles, você realmente se vê saindo da fase que está agora e chegando na fase dos seus pais, ou seus chefes.

Sabe, outro dia estava lendo uma pesquisa sobre a felicidade dos brasileiros, fiquei muito contente em saber que cerca de 70% dos brasileiros se consideram felizes. Mas sabe qual a idade em que as pessoas se sentem mais infelizes?? Entre os 30 e 50, porque nesta idade as pessoas esperavam ter conquistado muita coisa, como casamento, filhos, um cargo bom em uma empresa, o que não ocorre.

Acontece que hoje em dia essas coisas estão cada vez mais difícil de serem conquistadas. Primeiro que a nossa geração será a PRIMEIRA, a ganhar menos que os nossos pais, ou seja, daqui alguns anos o padrão das nossas vidas irá mudar, e sinto em informar que será para pior.

Segundo que a nossa geração adora o descompromisso de não se compromissar, e aqui estou falando de relacionamento, eu realmente estou descrente do amor. E sinto que já passou da idade de viver aquela grande paixão.

E me diz, como a nossa geração que pensa assim, se casa? Tudo bem, eu sou uma na multidão, não quer dizer que todos pensem assim. Mas a nossa geração foi sim esteriotipada com aquela musica dos Tribalistas “Não sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também”. Aí depois dizem que a nossa geração é a mais solitária. Ahhhhhhh!!!!

Chega desses esteriótipos, né? Apesar que sem extremismos eu concordo com tudo, estou vendo os adultescentes por aí, estou vendo a geração ngm é de ngm, estou escutando essa mesma geração reclamar dos solitários ( e aqui me incluo também).

O terceiro ponto que eu ia abordar era o emprego, mas esse post já está gigante, então fica para a próxima.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Ela tem que chegar lá

Aqui estou eu escrevendo minhas angústias para o mundo inteiro ler, ou pelo menos, eu conseguir colocar meus pensamentos em algum lugar.

Tenho uma confissão, não sou uma boa escritora. Até já ganhei um concurso de redação, mas admito que foi há 7 anos. Mesmo assim, entrei em uma fase que exige alguma forma de desabafo e nossa vida hiper tecnológica me trouxe a um blog.

O que acontece é que estou em uma fase de fim da faculdade, fim de estágio, começo de responsabilidade e vida adulta. E não é que eu renegue esse amadurecimento, mas eu sempre pensei que minha vida estaria tão diferente nesse momento, e que ainda estaria vivendo tanta coisa. Mas parece que eu estou sendo empurrada para a fase madura, de ser responsável, a temida vida adulta.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...